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Arts in Medicine Fellowship Global Cohort, Verão 2022


Fiz parte do programa Arts in Medicine Fellowship Global Cohort, Verão 2022.


O programa Global Arts in Medicine Fellowship tem duração de 10 semanas com encontros aos domingos. 5 semanas de aprendizado virtual 3 semanas de montagem de um Projetos Piloto Arts in Medicine Pilot Projects que é apresentado no festival Global Arts in Health festival. As últimas 2 semanas foram focadas na experiência dos bolsistas.


Arts in Medicine Fellowship é uma ramificação sem fins lucrativos da Tender Arts Nigéria. Essa entidade foca na humanização da medicina promovendo ações artísticas para aliviar as dores dos indivíduos e melhorar a qualidade de vida e de saúde dos pacientes, familiares e cuidadores.


Fazer parte do Arts in Medicine Fellowship, foi uma experiência muito rica. Quando alguém entrou em contato comigo pelo WhatsApp achei que era um golpe. Mas continuaram a enviar mensagem e veio o convite para assistir a abertura do projeto. Fiquei encantada, mesmo com meu inglês fraco, quis participar das reuniões dominicais online. Fomos divididos em subgrupos. Meu subgrupo The Americas, Greece and UK, se mostrou bastante acolhedor e estávamos na própria torre de Babel. Falávamos inglês, espanhol, português e bengali. No grupo tinha uma pessoa dos Estados Unidos da América, Inglaterra, Escócia, Argentina, Belize, Índia, uma Nigeriana morando no Brasil e eu, também do Brasil.


O projeto do grupo foi The Healing wall in the waiting room, que significa O mural da cura na sala de espera. Consistia em oferecer a quem estivesse na sala de espera do Hospital Militar Regional Paraná, Argentina, pequenos papéis de 15 x 9 cm e uma caixa com lápis e canetas coloridas para desenhar ou escrever palavras de ajuda, cura e solidariedade.


Todo o projeto nasceu durante os nossos encontros online. Foram três meses de formação aos domingos e depois tínhamos de arrumar um horário para fazer os encontros de trabalho do grupo. Era preciso pensar em algo que pudéssemos fazer no pouco tempo que tínhamos, com cada componente em um país diferente. Cada um à sua maneira foi contribuindo para que o projeto se tornasse de todos. A escolha do local foi porque Mariana é médica nesse hospital e teve autorização para implantar o nosso projeto piloto. De longe íamos auxiliando no que era preciso com apoio logístico e artístico.


Foi uma grande experiência e agora tenho vontade de replicar aqui, pois uma ideia tão simples que pode ajudar as pessoas que estão na sala de espera, naquele momento de suspensão a encontrarem um momento de criação.




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